Bom dia, pessoal! Aqui é a Felicia e eu to aqui pra apresentar pra vocês um texto da Clarice sobre Doctor Who e transição.
Doctor Who é muito legal e um outro amigo trans meu também ama o seriado.
Sabe como o Doutor regenera num novo corpo e numa nova identidade toda vez que precisam trocar o ator? Então, esse meu amigo comparava a transição de gênero com a regeneração, e isso ajudava muito a gente a se sentir menos assustadas com o processo.
Quando a 13ª Doutora apareceu, esse sentimento ficou ainda mais forte.
No primeiro episódio que ela aparece, e eu vi no cinema, ela fala que naquele momento ela se sente uma estranha para si mesma. E se descobrir queer é parecido. Raramente você tem alguém com quem conversar sobre, nenhuma representatividade parece exatamente com o que você tá sentindo e tudo que você tinha como verdade na sua vida agora é uma grande dúvida. Você não faz ideia de quem você é e fica meio desorientada com isso tudo.
Mas você não deixa de ser a mesma pessoa. Conforme a Doutora se descobre ela ouve ecos de quem costumava ser, e a gente ainda ouve as vozes de quem nós eramos antes, nossos gostos, o que achamos importante ou não, alguns traços de personalidade, e essas coisas não mudam, e ficam com a gente pra sempre.
E depois ela fala sobre os instintos que ela sente colocando ela na direção de quem ela agora, a guiando assim como nossos sentimentos do que parece ser certo vão guiando a gente intuitivamente pela transição.
E no fim, por mais assustador que seja, a gente fica bem, descobrindo sempre algo novo sobre nós mesmas pra nos tornarmos nos nossos eus mais verdadeiros.
Saindo mais episódios de Distant Lands a gente fala mais deles e posta aqui!
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