Bom dia, pessoal! Aqui é a Felicia e eu quero compartilhar com vocês um texto que a Clarice escreveu sobre Hora de Aventura.
No final de Hora da Aventura a produção decidiu fechar a série com um grande épico! Um novo vilão, uma grande batalha, uma guerra para decidir o destino do reino de OOO. E foi maravilhoso!
Houveram momentos extremamente marcantes como a destruição da Casa na Árvore e o beijo entre a Marceline e a Jujuba. Só acabou parecendo mais um final de temporada do que um final de série mesmo. E o problema foi esse: Hora de Aventura não é sobre momentos épicos e grandiosos. É sobre aventuras bizarras e emocionais com personagens marcantes.
Então, felizmente, é aí que entra Distant Lands: A nova mini-série da HBO Max onde teremos 6 episódios novos, cada um focando em um personagem que amamos na Hora da Aventura, e agindo realmente como um último momento da audiência com esses rostos que a gente se apegou tanto.
O primeiro episódio foi focado no BMO, nosso consolezinho não-binário favorito, indo parar numa estação espacial muito estranha onde ele imediatamente faz amizade com uma menina coelho muito fofa e se auto intitula cherife da estação.
O visual e a trama desse episódio parece ter sido inspirada por Space Operas como Moebius, mas, é claro, com com aquele toque “Hora de Aventura” que a gente ama. E aqui a gente vê a positividade e jeito infantil, explorador e maravilhado do BMO modificar profundamente a vida das pessoas que vivem nessa estação.
É uma aventura bem típica de Hora da Aventura, e eu tava com bastante saudades desse tipo de vibe que só esse desenho consegue se proporcionar. E pra fechar tudo com um grande laço vermelho, o ep ainda termina com uma crítica bastante pontual ao capitalismo e o consumismo desenfreado.
Obsidian foi o segundo ep. E ele parece bem mais com algo vindo da “segunda fase” de Hora da Aventura que foi muito influenciada por Rebecca Sugar e a sua pegada mais musical e emocional.
Logo de cara a gente vê aqui o nosso OTP, Marceline e Jujuba, vivendo uma vida típica de casal. Isso é algo que me deixa muito feliz porque a maioria das histórias de aventura trata o casamento como o fim da história daquelas personagens. O fim da aventura. Felizes para sempre. Ver a retratação da rotina de casal, e mais importante, as complicações que surgem com toda essa intimidade, é quase sempre algo positivo nas histórias que a gente vê.
E essa história se trata da dificuldade de se abrir. Expor todos os seus sentimentos pra pessoa que você ama, e que mesmo com todas as melhores intenções e sentimentos, comunicação é algo difícil.
Aqui a gente aprende muito sobre o passado da Marceline, e aprende que nós não precisamos ter vergonha dos nossos machucados nem viver em função deles. É um episódio lindo.
Saindo mais episódios de Distant Lands a gente fala mais deles e posta aqui!
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